sábado, 22 de outubro de 2011

Relativismo 10 - Argumento AD Hominem

Em quarto lugar, temos o argumento ad hominem. Mesmo os relativistas reagem sempre com um protesto moral quando são tratado imoralmente. O homem que apela para o princípio relativista de "eu tenho que ser eu", que justifica quebrar sua promessa de fidelidade à sua própria esposa ao deixá-la por outra mulher, quebra a sua fidelidade ao seu próprio princípio relativista, quando sua nova esposa usa esse mesmo princípio para justificar o acto de o deixar por outro homem, quando o seu argumento se volta contra ele. Isto não é excepcional, mas típico. Parece que a origem do relativismo releva mais da ordem pessoal do que filosófica. Tem a ver mais com a hipocrisia que com a hipótese. 

A contradição entre teoria e prática é evidente, mesmo no acto relativista do ensino do relativismo. Porque é que os relativistas ensinam e escrevem? Para convencer o mundo que o relativismo é certo e o absolutismo errado? Certamente certo e realmente errado? Se assim for, então existe um realmente “certo” e um realmente “errado”. Qual o padrão de juízo? E assim não for, então não há nada de errado em ser um absolutista, e nada certo em ser um relativista. Então porque é que os relativistas escrevem e ensinam? Realmente, tendo em conta todos os seus esforços em pregarem o seu evangelho para livrar a humanidade das falsas e tolas repressões do absolutismo, poder-se-ia pensar que eles realmente acreditam neste seu evangelho dogmaticamente relativo.

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