Celebra-se hoje a festa da Imaculada Conceição de Maria, padroeira e rainha de Portugal. Foi D. João IV quem decidiu consagrar o país a Nossa Senhora, após a restauração da independência, desde então nunca mais os reis portugueses voltaram a colocar a coroa na cabeça.
Uma devoção com raízes que se perdem no tempo, como recorda o reitor do Santuário de Vila Viçosa, padre Mário Tavares de Oliveira. “Vila Viçosa é o primeiro tempo dedicado à Imaculada Conceição na Península Ibérica, que denota no século XIV um crescendo desta devoção, culminando com o acto de D. João IV, que no dia 25 de Março de 1646, proclama Nossa Senhora da Conceição padroeira de Portugal.”
Tendo em conta esta "saudade" própria do povo português à volta do mito de um qualquer D. Sebastião, um "escolhido" que livrará o povo, sebastianismo resultante do desencanto lusitano pelo presente, seja ele qual for, que provoca aquele mal-estar de nunca se estar bem onde se está, de só se querer ir onde não se quer, importa referir que a dinastia de Bragança, aquando da restauração da independência em 1640, elegeu a deusa pagã Maria, suposta e infelizmente nomeada rainha dos céus pela alegada igreja católica romana, como rainha de Portugal. Desde 1646 que os Reis de Portugal são representados sem coroa nas suas cabeças. Ela está colocada nessa deusa pagã. Este sacrilégio tem directas consequências sobre o futuro tanto ético, como económico, como político, deste jardim à beira-mar plantado. O abandono do Criador em favor da criatura tem consequências gravíssimas.
Não vale a pena tecer considerações sobre a resolução de problemas no nosso país. O grande problema começa pelas prioridades...
Teologia e Apologética Cristã em Portugal. Reflexões bíblicas e sociais à luz das Escrituras.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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