domingo, 8 de outubro de 2017

Oração


"Não é absolutamente necessário para a salvação de um homem que ele leia a Bíblia. Um homem pode não ter aprendido nada, ou ser cego, e ainda assim ter Cristo no seu coração. Não é absolutamente necessário que um homem deva ouvir a pregação pública do Evangelho. Ele pode viver onde o Evangelho não é pregado, ou ele pode estar acamado, ou ser surdo. Mas, a mesma coisa não pode ser dita sobre a oração. A oração de um homem é absolutamente necessária para sua salvação." (J C. Ryle - Um Chamado à Oração)

Permitam-me transcrever este belo e rico trecho de um dos meus autores preferidos, o bispo J. C. Ryle. É um deleite gastar o meu tempo a ler as obras deste grande homem de Deus. Este capítulo "A Call to Prayer" é parte de um livro intitulado "Practical Religion" que deveria constar na biblioteca de qualquer cristão.

Muita polémica sobre a oração e a sua relação tanto com a omnipotência de Deus, como com a predestinação. Se bem que nem sempre andamos sobre a linha do bom senso do que compreendemos por predestinação e pela omnisciência divina, a oração, apesar das suas alegadas implicações lógicas, não deixa de ser um mandamento divino: "quero pois que os homens orem em todo o lugar", escrevia Paulo a Timóteo.

Mas o dilema sobre a oração tende a desaparecer se nós primeiramente compreendermos a oração ao invés do resto. A oração não muda Deus. A oração muda a pessoa que ora. É mais uma questão de relacionamento que de petição. Daí o sentimento que deve acompanhar a oração e que é aperfeiçoado pelo próprio acto de orar. Oramos para não pecarmos, mas é definitivamente importante que não pequemos para podermos melhor orar.

"Eu tenho uma pergunta para lhe fazer. Ela é composta de duas palavras: VOCÊ ORA?"







E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará

“Todos os homens nascem livres e iguais em direitos ” , trata-se do primeiro artigo da declara çã o universal dos direitos humanos e é a no...