terça-feira, 5 de abril de 2011

Faço o que não quero e o que quero não faço…

Nunca as palavras do apóstolo Paulo foram tão reais como o são neste momento ( e outros) quando o cristão se tenta comprometer com o seu Deus. Por mais oração que se faça, por mais resoluções que se imaginem, por mais tentativas que se tomem a realidade exterior é uma e contrária à exteriorizada.
A vontade, aquela faculdade que a mente tem de escolher uma determinada coisa num dado momento, é uma; o executar é outro. A carne toma frequentemente a vantagem sobre a mente “obrigando” esta a escolher o contrário daquilo que ela sabe que não o deve ser. Não considero uma esquizofrenia espiritual nem uma qualquer bipolaridade existente na qual a mente vagueia, oscilando quer para uma realidade, quer para outra. Considero antes uma guerra em que o inimigo, a carne com toda a sua concupiscência, banhada de pecado e gostos contrários à lei de Deus, frequentemente sujeita às escolhas conduzidas por uma mente ela também sujeita à nefasta influência da realidade pecaminosa. Esta guerra apenas é real, ou melhor, toma todo o seu significado, numa mente que outrora esteve sujeita à iluminação por uma consciência tocada pela graça divina. Nas mentes sempre empobrecidas e cuja única realidade é a ausência da lei de Deus a mente nunca terá, ou viverá, este dilema. A sua vontade é apenas uma: satisfazer as inclinações da carne.

E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará

“Todos os homens nascem livres e iguais em direitos ” , trata-se do primeiro artigo da declara çã o universal dos direitos humanos e é a no...