Livre-pensamento? Livre de quê? Mas será que existe ainda alguém que pense ser livre seja do que for? Como todos nós, Saramago era um prisioneiro, agrilhoado aos seus preconceitos, à sua irreverência, à sua descrença (ou crença), ao seu passado, às suas convicções. Saramago era mais um desses novos apóstolos, novos arautos de ideias "evolutivas" tão queridos pelo "povinho" sedento de novidade, de irreverência e de rebeldia.
Não há nada de novo debaixo do sol. Saramago, o prémio Nobel português da literatura, morreu. Deixou de existir. Já não é. Para trás fica uma vida literária e política semeada de controvérsia e polémica. Uma vida intelectualmente relevante, mas ideologicamente bastante pobre. Saramago já não é. Está na hora de prestar contas, como todos nós o faremos por mais ateus que sejamos e quer queiramos quer não, ao seu Criador. O prémio Nobel não lhe servirá de nada; a sua relevância enquanto figura pública também não; o seu legado só lhe servirá de acusação. Saramago morreu, Deus vive!
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