sábado, 19 de junho de 2010

Saramago morreu, ass. Deus

"Deus morreu!", ass. Saramago; "Saramago morreu!", ass. Deus. Esta frase, no seu original, foi escrita numa estação de metro norte-americano, cujo um dos referenciados não era Saramago, mas Nietzsche. Não há problema, pertencem ao mesmo grupo. Grupo de ateus que pelas suas obras e pensamentos tentaram criar uma nova ordem soterológica, tentando convencer o comum dos mortais de que as suas ideias provinham de um livre-pensamento, de padrões progressistas e iluminados.

Livre-pensamento? Livre de quê? Mas será que existe ainda alguém que pense ser livre seja do que for? Como todos nós, Saramago era um prisioneiro, agrilhoado aos seus preconceitos, à sua irreverência, à sua descrença (ou crença), ao seu passado, às suas convicções. Saramago era mais um desses novos apóstolos, novos arautos de ideias "evolutivas" tão queridos pelo "povinho" sedento de novidade, de irreverência e de rebeldia.

Não há nada de novo debaixo do sol. Saramago, o prémio Nobel português da literatura, morreu. Deixou de existir. Já não é. Para trás fica uma vida literária e política semeada de controvérsia e polémica. Uma vida intelectualmente relevante, mas ideologicamente bastante pobre. Saramago já não é. Está na hora de prestar contas, como todos nós o faremos por mais ateus que sejamos e quer queiramos quer não, ao seu Criador. O prémio Nobel não lhe servirá de nada; a sua relevância enquanto figura pública também não; o seu legado só lhe servirá de acusação. Saramago morreu, Deus vive!

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