domingo, 16 de outubro de 2011

Relativismo 7 - Consequências e defesa do absolutismo

Primeiro, o argumento pragmático das consequências. Se o relativista argumenta contra o absolutismo pelas suas supostas consequências, a intolerância, pode-se argumentar contra o relativismo pelas suas consequências reais. Consequências são, pelo menos, um indicador relativo. Elas são pistas. Boa moralidade deve produzir boas consequências e má moralidade, más consequências. Bem, é bastante óbvio que a principal consequência do relativismo moral é a remoção de impedimentos morais. Assim como as consequências de "fazer a coisa certa" é fazer a coisa certa, assim as consequências de "se se sente bem, fá-lo" é fazer o que nos agrada. Não é preciso ter um doutoramento para chegar a esta conclusão. Na verdade, às vezes dá-me a impressão que será preciso um doutoramento para não a discernir.

Todos os actos e atitudes imorais, com a possível excepção de inveja, são agradáveis. Segundo o velho ditado “Ou faz mal ou é pecado”. Essa é a principal razão para praticá-las. Se o pecado não parecesse ser divertido, todos nós seríamos santos. O relativismo nunca produziu um santo. Essa é a refutação pragmática aos relativistas. O mesmo vale para as sociedades. O relativismo nunca produziu uma boa sociedade, apenas más. Compare a estabilidade, longevidade e felicidade das sociedades assentes nos princípios da moral relativista como as de Mussolini ou Mao Tse Tung, com as sociedades fundadas em princípios da moral absolutistas como Moisés ou mesmo Confúcio. Uma sociedade de relativismo moral dura, em geral, uma geração. Os mil anos do Reich de Hitler não duraram muito tempo.
Esta citação deveria ser conhecida por todos os tribunais, governos e povos:

Tudo o que tenho dito e feito nestes últimos anos é o relativismo, por intuição. O facto de que todas as ideologias são de igual valor, que todas as ideologias são meras ficções, o relativista moderno infere que todos têm o direito de criar para si mesmos a sua própria ideologia e tentar impô-la com toda a energia de que for capaz . Se o relativismo significa desprezo por categorias fixas e peos homens que se dizem portadores de uma verdade objectiva e imortal, então não há nada mais relativista do que o fascismo - Benito Mussolini

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