Teologia e Apologética Cristã em Portugal. Reflexões bíblicas e sociais à luz das Escrituras.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O fim do Cristianismo
Falando do fim do cristianismo não significa que me refira ao advento de Cristo, ou a sua segunda vinda, tal como profetizado; não falo do arrebatamento da Igreja ou de qualquer cataclismo que possa colocar em causa a vida ou a existência da Igreja visível de Deus.
Falo tão-somente do fim do verdadeiro Cristianismo em troco de outro cristianismo, mais moderno, mais apetecível, mais concordante com a linha de pensamento actual.
Falo daquele Cristianismo que é para os pecadores. Falo da normal e simples declaração da grande maioria das igrejas da suposta suficiente afirmação “ama a Deus acima de todas as coisas e o teu próximo como a ti mesmo” como sendo o suficiente fundamento para o alicerçar do cristianismo como se este sentimento fosse o centro do verdadeiro Cristianismo; que o cristão ao tentar provar possuir este amor por si só é causa suficiente para fazer parte da membrasia da Igreja.
No momento em que uma igreja tome tal posição cessará de ser uma igreja cristã. No momento em que o cristianismo tome tal posição será o fim dele.
O âmago do cristianismo é a provisão da salvação do pecado. Não duvidemos que, ao tomar esta posição, muitas igrejas e o próprio universo de cristãos sofreria muitas baixas. É que a cruz sempre foi e será o escândalo da Igreja Cristã para o mundo. O Cristianismo é a cruz e o que ele traz ao mundo não é apenas e primeiramente o amor de Deus e ao próximo, mas a salvação ao pecador. O mundo não precisa de conhecer o mandamento de amor. A própria natureza humana o ensina. O que o mundo precisa de conhecer é o poder que permite amar de tal maneira. E é este poder que o Cristianismo traz ao mundo na redenção do Filho de Deus e a renovação pelo Espírito Santo. O Cristianismo não é um mero programa de boa conduta, mas um programa de uma nova vida, uma nova natureza.
Quando a igreja cristã relega para segundo lugar estas verdades, então cessou de ser cristã, cessou de ser igreja. A verdade da cruz é o centro do cristianismo e onde ela foi diminuída, negada ou esquecida, aí o cristianismo deixou de existir. O actual termo “Cristianismo” deixou de ter algum significado, é um termo vazio de sentido e de expressão. Quer dizer tudo e nada simultaneamente. Tornou-se apenas uma designação formal de um certo padrão de conduta e costumes, de actividades e interesses. Podem ser criados ministérios, comissões, podem ser realizadas reuniões e actividades, podem ser pregados muitos sermões. Se a verdade da cruz não for proclamada o Cristianismo verá o seu fim.
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