
Haverá ainda alguma dúvida? Será que estamos em fase de evolução, ou, ao contrário, de regressão? Deuses haverá sempre... por mais ateístas que sejamos...
Claro que a internet é e sempre será um bom instrumento na medida em que seja utilizado nas devidas proporções e seguindo objectivos lícitos. Não devemos, sob pretextos ultra-espirituais, diabolizar o que quer que seja que nos seja colocado à disposição para trabalhar, proclamar, agilizar as nossas acções em prol dos nossos objectivos. A questão é que quando o Homem inventa algo ele inventa logo o seu desastre. Ao inventar os aviões, ele inventa os desastres dos aviões; ao inventar os automóveis, ele inventa os desastres na estrada. E assim por diante. Ao inventar a internet, ele inventou, igualmente, todos os malefícios daí decorrentes. E aqui apenas falamos da internet.
Podemos não querer acreditar no Deus da Bìblia, mas criaremos sempre deuses para podermos adorar. Não há volta a dar. E falta deles, em última instância, adorar-nos-emos a nós próprios, quanto mais não seja o produto do nosso engenho que não é mais nem menos uma projecção de nós próprios. Se antes o Homem temia o olhar de Deus sobre a sua pessoa, agora teme o olhar do novo deus que ele se inventou para si mesmo.
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